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Marcio Tavares d'Amaral's avatar

Ronai, essa é a questão que eu tenho perseguido (e que me persegue) há décadas. Em 2004 publiquei um livro que defende as multiplicidades abertas do mundo, o mundo _com homem_, o homem _com mundo_, contra o fechamento da Lei do Um, que é esse movimento de atmosfera rarefeita que você denuncia nessa postagem. O livro ia se chamar *A arte da guerra*, mas Sun-Tsu já tinha registrado o título… Ficou (não gosto) *Comunicação e Diferenca*. O subtítulo é que define: “uma filosofia de guerra para uso dos homens comuns” É uma convocação para a guerra das multiplicidades, do mundo da vida. Hoje, desde 2016, tenho batalhado para encontrar um lugar para a filosofia na experiência da banalidade das nossas vidas _comuns_ - não “a Vida” do meu querido Nietzsche. Que s filosofia possa aspirar a ser a reflexão sobre as nossas vidas comuns à medida em que as vamos vivendo em comum, fazendo comunidade. Está difícil. Tentei em vários cursos (estão no YouTube) mas dei com o nariz na parede. Estou agora dando uma volta “por fora” - Nietzsche, Heidegger e Foucault (também no YouTube se você tiver interesse). No fundo estou perguntando: e agora, o que que eu faço pra tirar o nariz da parede? Quero encontrar um caminho não reativo para encontrar de novo o amor à realidade e à verdade de que s filosofia viveu mais de dois milênios, e as filosofias da linguagem dinamitaram. Um caminho não ingênuo, nenhuma “volta a Aristoteles”. Com referência, representação (seja lá o que isso for hoje). Sinto que estamos em caminhos paralelos. Isso me alegra.

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