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Bismarck Bório's avatar

Opa professor, boa noite! Voltei cá em seu substack (antes tarde do que nunca) e vi que estou bem atrasado, mas com pouco tempo me atualizo dos seus ótimos escritos. Interessante como parte da leitura me soa familiar, porém trazendo sempre novidades. Estes temas abordados no #11 e #12 me são caros, mas de outra perspectiva: do desenvolvimento do conhecimento. Não sei se o senhor conhece, mas parte da obra do Peter Galison em metaepistemologia histórica trata destes temas - aperfeiçoamento de artefatos e instrumentos e a caracterização de nossa episteme a partir e por tais objetos - me parece que os tópicos de 'Relógios de Einstein e os Mapas de Poincaré' e 'Objectivity' têm certa relação com digiana.

Vou parar de elucubrar e continuar a leitura. Força a grande abraço, querido professor!

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Daniel Dutra's avatar

Oi, Professor! Deixei acumular e agora tive o prazer de ler numa sentada do #12 ao 15#. Perdão pelo clichê mas é difícil não sentir o sabor do saber nesses textos; me sinto como gosto de me sentir, um estudante. E aproveitando a deixa etimológica, me veio à lembrança com o tema dos mapas uma curiosidade que encontrei dia desses às voltas com as coisas da clínica. "Desejo" é parente de desiderio, desiderare, etc.;, termos que têm "sidus" na origem, "estrela". Des-siderado viria daqueles que em meio às navegações perderam a referência das estrelas, estão sem rumo, sem uma luz que os guie, ou ainda pior, sem o destino que nelas se inscrevia. Daí que o desejo tá sempre ali ali com a angústia, imagina um vivente tendo que inventar um rumo pra si. É bonito, mas dá medo. E assim a gente se enreda com as palavras, os mapas, a Filosofia. Eu ia dizer "no fim das contas...", mas pode ser no meio mesmo, ou desde o início, a gente procura sentido nas coisas.

Um abraço! Até mais.

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